terça-feira, abril 21, 2009

ela

tempo de curar feridas de morrer nascendo e de nascer vivendo..

tempo de não mais olhar o caminho que tomei...e somente seguir em frente..como um trilho de um trem que só pode tomar um rumo...

do preto e branco dos meus dias pego todas as cores da minha tinta preta e todas as cores de luzes do meu branco...

faço-me aquarelável...com um pouco de água crio uma matiz diferente da que já estava...

já nao atendo pelo meu nome

já me desfaço na fumaça que some

já sou apenas uma alcunha de pronome

[ela]

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"É que por vezes me sinto como um outdoor , desses de rua , que tem uma mensagem até interessante , que você lê , presta atenção , mas na outra esquina já esqueceu.

Eu me sinto assim , sinto as vezes teus olhos atentos mas sei que esqueces a minha mensagem , a essência dela . Eu me sinto esquecida.Mas eu acho que outdoors também são necessários - e tristes."

Mandy Paunelak, linda, suave e a mão que desenha a palavra e ar.

2 comentários:

  1. Adorei o texto e o blog! Parabéns!

    "Mas eu acho que outdoors também são necessários - e tristes." Me indentifiquei com isso... rs

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  2. É preciso lutar e seguir, flor... Nada precisa ser absoluto.

    Cuide-se bem.

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